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terça-feira, 26 de abril de 2011

CBF anuncia novo patrocinador para seleção brasileira

São Paulo - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta terça-feira um novo patrocinador para a seleção brasileira. Trata-se do grupo suíço Parmigiani, que produz relógios de luxo. O acerto será oficializado no dia 3 de maio.
om o acordo, a seleção brasileira alcançará o número de 11 patrocinadores. As outras empresas que têm vínculo com a CBF são Nike, Vivo, Ambev, Itaú, Nestlé, TAM, Gillette, Volkswagen, Grupo Pão de Açúcar e Seara.
O novo patrocínio será oficializado na próxima terça, no Hotel Santa Teresa, no bairro carioca de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. O evento contará com a presença do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e os representantes do grupo Parmigiani, Jean Marc Jacot e Pierre Landolt.

domingo, 17 de abril de 2011

Porque e para que serve o Marketing Digital

Porque o Marketing Digital foi criado?
  • O marketing digital atinge camadas fortemente formadoras e multiplicadoras de opinião.
  • Por se tratar de mídia com custo absoluto e relativo ainda muito baixo, oferecendo alto índice de retorno sobre investimento em comunicação.
  • Oferece o que mídia alguma oferece, a interatividade imediata, potencializando o efeito da mensagem publicitária, se bem criada e produzida.
  • Uma estratégia adequada de marketing online reduz custos e aumenta a agilidade com relação a fornecedores, diminuindo a necessidade de estoques e possibilitando preços mais competitivos.
  • O marketing pela web permite fácil acesso à informações completas sobre produtos e/ou serviços.
Para que serve o Marketing Digital?
  1. Construir uma marca sólida, posicionando-a de acordo com seus objetivos de marketing;
  2. Fidelizar seu consumidor através de diversas ações pontuais e personalizadas de marketing digital fazendo com que sua marca esteja sempre presente em sua mente como uma referência no setor que atua;
  3. Maximizar seus lucros por meio de um maior entendimento do mercado advindo através da avaliação precisa e imediata que o marketing digital possibilita;
  4. Monitorar ações de marketing digital de seus concorrentes antecipando seus movimentos no mercado;
  5. Divulgar a sua empresa de maneira eficiente para o público-alvo qualificado e interessado no seu produto ou serviço aumentando assim de maneira significativa a probabilidade de compra por parte deste aumentando os lucros da sua empresa em função da maximização da verba de marketing.

T-Mobile coloca "família real britânica" para dançar

São Paulo - Conhecida por lançar ações de marketing inusitadas, a T-mobile entrou na onda das empresas que estão aproveitando o casamento do príncipe William e de Kate Middleton, que acontece no próximo dia 29 na Abadia de Westminster, em Londres, para ganhar visibilidade.
A marca alemã lançou um vídeo viral em que mostra personagens idênticos aos membros da família real - e devidamente caracterizados como tal - em uma entrada triunfal na igreja.
Parodiando o já famoso vídeo "JK Wedding Entrance Dance", que fez sucesso em 2009 e hoje conta com mais de 60 mil visualizações, a T-Mobile colocou a suposta realeza para dançar ao som de House of Love, da boyband East 17.
Assista ao vídeo:

Kaiser faz outdoor com abridores de garrafa

São Paulo - Para celebrar o aniversário de 285 anos da cidade de Fortaleza, na quarta (13) à noite, a Fischer Fala!, agência da kaiser, criou um outdoor para a marca feito com 5.000 abridores de garrafa que puderam ser retirados e levados para casa pelos consumidores.
A ação aconteceu no Aterrinho da Praia de Iracema – local onde Daniela Mercury fez um show em homenagem ao aniversário da cidade – e em poucas horas foi Trending Topic no Twitter em Fortaleza.
“Queríamos que nosso outdoor fosse mais do que um outdoor comum. Daí veio a idéia de fazer ele de um jeito interativo. As pessoas chegavam, se relacionavam com a peça e ainda saiam com uma lembrança oferecida pela Kaiser. A combinação desta peça diferenciada com a cobertura em redes sociais fez da ação um sucesso também no twitter, onde em questão de horas alcançou o Trending Topics de Fortaleza”, diz Rafael Merel, Diretor de Criação da Fischer Fala!.
A criação da peça é de Marcos Oliveira, Guga Diehl e Rafael Merel, que assina a direção ao lado de Marcelo Fedrizzi.

Kate Middleton deve superar Diana como pessoa mais comentada na mídia

Los Angeles - A noiva real Kate Middleton deve superar a princesa Diana como a mulher mais comentada na mídia mundial, segundo uma pesquisa divulgada neste domingo pela Global Language Monitor.
Duas semanas antes de seu casamento no dia 29 de abril com o príncipe William na Abadia de Westminster, em Londres, Kate Middleton já está se aproximando dos números de Diana em termos de aparição nas notícias e status como celebridades nos maiores sites da mídia mundial, além das redes sociais e da Internet, divulgou o estudo.
"Kate Middleton deve ofuscar a princesa Di como estrela da mídia da família real", disse Paul JJ Payack, presidente do Global Language Monitor, sediado no Texas.
"De fato, Kate irá superar todas as citações na Internet, redes sociais, jornais impressos e citações na mídia eletrônica pelo mundo (se for considerado o período) até o momento em que as histórias sobre o casamento forem compiladas."
O estudo comparou as citações na mídia sobre Kate Middleton com as da princesa Diana, a rainha Elizabeth, o príncipe Charles, o príncipe William, príncipe Harry e a esposa de Charles, Camilla Parker Bowles.
Para as maiores mídias mundiais, as citações foram medidas nos últimos três meses, além de todos os arquivos disponíveis.
Segundo Payack, a princesa Diana foi citada centenas de milhares de vezes em notícias, apesar de sua morte em um acidente de carro em 1997 ter acontecido antes da existência da Google, das mídias sociais e dos smartphones. "O estudo mostra o legado duradouro da princesa Di cerca de 14 anos depois de sua morte", afirmou.

sábado, 16 de abril de 2011

Reputação online: veja como cuidar da sua imagem na internet

São Paulo - Atenção, você está sendo "googlado". Qualquer pessoa com conexão à internet pode ter acesso a informações básicas sobre outra em uma simples busca no Google. Inclusive o atual chefe e um futuro empregador.
Monitorar a imagem e ter certos cuidados antes de se expôr nas redes sociais e sites não é uma tarefa impossível. “Ninguém enviaria um currículo impresso com uma foto de biquíni anexada para tentar uma nova oportunidade de emprego. A necessidade de etiqueta pessoal e profissional ocorre em qualquer contexto e é apenas mais evidente na internet”, diz Ana Paula Zacharias, sócia-diretora da Hunter Consulting Group.
1. Pesquise o seu nome no Google

Observe o que as outras pessoas podem descobrir sobre você e veja se há textos e fotos comprometedores ou indesejáveis a seu respeito. Muita gente com blog pessoal e sites de fotos como Flickr ou Fotolog pode se esquecer de postagens antigas e até com opiniões que já não perduram, mas que podem comprometer na busca por um emprego.

Caso o seu nome seja comum ou não apareça nos primeiros resultados, o escreva entre aspas e veja o que é listado com o nome completo e as variações possíveis dele. O uso de palavras-chave, como o atual empregador ou cidade, acompanhadas do nome também ajudam a potencializar a pesquisa.

Altere as configurações de privacidade das redes sociais que aparecem nos resultados ou delete o conteúdo indesejado. Se o resultado não puder ser removido, pode ser necessário buscar ajuda especializada.

2. Não adianta se esconder

Quem prefere não ter conta em redes sociais ou se esconder atrás de apelidos corre um outro risco: perder oportunidades. “A escolha de não se expor deixa o profissional sem visibilidade diante da busca de um recrutador. Não estar na rede hoje pode ser grave e significar desatualização, principalmente para algumas carreiras”, explica Ana Paula.
Redes sociais como LinkedIn e o Facebook, se usadas corretamente, podem turbinar a carreira e ser vitrine do seu trabalho. Usá-las a seu favor conta pontos e pode ser determinante na busca por um emprego ou no crescimento profissional.

3. O que um recrutador pode procurar?

Em um processo de seleção, por que o recrutador busca os profissionais na internet antes de decidir se a entrevista de emprego será oferecida? Usar o Google ou procurar informações nas redes sociais dão, de antemão, dados sobre o perfil da pessoa, que poderá ser o desejado pela empresa ou não.
 Opiniões polêmicas, fotos comprometedoras ou falta de credibilidade podem afetar o julgamento do profissional, mas um recrutador espera sempre encontrar pontos favoráveis sobre o candidato.

“O selecionador quer ter acesso a informações pessoais do candidato, mas deve entender que um profissional pode se expor na rede diferentemente da forma como conduz a vida profissional”, diz Ana Paula.

4. Qual imagem virtual agrada empregadores?

Informações sobre envolvimento em atividades e pessoas relacionadas à função exercida pelo profissional contam a favor. “É importante que o profissional seja verdadeiro e ativo nas redes sociais, mostrando uma imagem que condiz com o histórico profissional”, diz Ana Paula.
O uso adequado das redes sociais, por exemplo o LinkedIn, pode significar habilidades de comunicação e na manutenção de uma rede de contatos.
 5. Como melhorar a reputação online?

Publique boas informações a seu respeito na internet. Quem possui contas de blogs, Twitter, Facebook e LinkedIn, entre os principais, pode usar a atividade online a seu favor. Poste opiniões e textos que condizem com a sua profissão e use uma linguagem adequada.

Dê uma checada às vezes nas buscas a seu respeito, inclusive nos fóruns de discussão da web, para não escorregar diante da liberdade de expressão.

Fique atento ainda às configurações de privacidade das suas redes sociais. Se preciso, crie um perfil profissional no Facebook, por exemplo, e mantenha o seu pessoal com configuração para não aparecer em buscas. “O cuidado sempre tem que existir porque o que você publica pode estar acessível, mas uma exposição condizente com o seu objetivo pode dar bons resultados”, aconselha Ana Paula.

Nescau vai patrocinar Copa de 2014

Zurique - A Fifa anunciou nesta sexta-feira mais um patrocinador para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. A entidade acertou com a marca brasileira Nescau, pertencente à multinacional suíça Nestlé, empresa que é uma das parceiras da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
"Patrocinar a Copa do Mundo da Fifa 2014 nos dá a oportunidade de ficar ainda mais perto da torcida e do consumidor. Estamos extremamente orgulhosos de apoiar o maior evento do futebol mundial", disse o presidente da Nestlé Brasil, Ivan Zurita.
Segundo o acordo, a marca brasileira receberá "amplos direitos de marketing no Brasil para o Mundial e também para a Copa das Confederações da Fifa 2013, além de exclusividade na sua categoria de produtos", informou a Fifa, em seu site oficial.
"Estamos felizes de saudar a Nescau como mais novo membro da família de patrocinadores da Fifa. O fato de tantas marcas brasileiras estarem se comprometendo com o torneio é ótima notícia para nós e ilustra o apelo do evento na nação anfitriã", afirmou o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil.
A Nescau é a quarta marca do Brasil a se juntar ao grande evento que será realizado no Brasil em 2014, depois dos acordos anunciados com Oi, Grupo Marfrig e Itaú, sendo que esses dois últimos também são parceiros da CBF.

Para secretário de Aviação, obras dos aeroportos estão dentro do prazo


 Declaração contradiz relatório do Ipea, que aponta que nove aeroportos não estarão prontos até 2014



O ministro Wagner Bittencourt de Oliveira, da Secretaria de Aviação Civil, contradisse nesta sexta-feira um relatório oficial que identifica demoras nas obras aeroportuárias necessárias para a Copa do Mundo de 2014 e garantiu que tudo está "dentro do cronograma previsto".
Bittencourt participou nesta sexta de uma reunião com outros ministros e autoridades do setor aéreo, em que foi discutida a publicação, nesta quinta-feira, de um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que aponta que as obras necessárias em nove dos 13 aeroportos vinculados ao Mundial não serão terminadas a tempo.
Apesar da contundência do estudo do Ipea, Bittencourt afirmou que o governo considera que "as obras estão dentro do cronograma adequado para atender as demandas do Mundial".
No entanto, o ministro explicou que durante a reunião desta sexta, foram discutidas "estratégias para acelerar as obras", mas esclareceu que não foi adotada nenhuma decisão.
Um dos grandes projetos apresentados pelo Brasil para a Copa do 2014 já foi totalmente descartada, pelo menos em relação a sua utilidade para a competição. Trata-se do trem-bala Rio-São Paulo, cujas obras ainda não foram sequer licitadas e que talvez não estejam prontas sequer para os Jogos Olímpicos de 2016.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Como saber se minha ideia é inovadora?





Como saber se minha ideia de empresa é inovadora?
Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startups

São Paulo - Medir inovação é uma das tarefas mais difíceis que existe. Primeiro, porque a definição de inovação exige que ela gere resultados concretos - e isso é impossível de medir quando uma inovação ainda está em estágio embrionário. Seja ela uma inovação aparentemente radical ou incremental, como prever que irá realmente trazer resultados no futuro?

Segundo, lembre-se que o grau de inovação pode ser subjetivo: uma pessoa que conhece mercados e países bem diferentes poderá afirmar com mais certeza que a ideia de um empreendedor não é inovadora, dado que ela pode ter visto abordagens, processos, produtos e serviços que o empreendedor desconhece (ou seja, sua empresa automaticamente se torna um concorrente atrasado).

Terceiro, porque perceber a inovação envolve uma baixa resistência a mudanças e novas ideias. Por exemplo: quando o Twitter foi lançado, ninguém o considerava um produto útil de verdade. Quatro anos depois, com sua adoção crescente, ele passou a medir o pulso das notícias e tendências em tempo real por todo o mundo. Hoje, o Twitter é capaz de ajudar pessoas envolvidas em guerras, regimes ditatoriais e tragédias naturais. Tivemos que esperar o futuro chegar para perceber como a ideia original era inovadora.

Quarto, porque o empreendedor é normalmente o maior entusiasta de sua própria ideia, e isso normalmente o cega para avaliar as verdadeiras fraquezas e potenciais melhorias. Por isso conseguir clientes rápido e pedir seu feedback é tão importante: eles poderão ajudar a transformar uma ideia interessante em potencial inovação.

Concluindo, você não tem como saber exatamente que sua ideia é uma inovação até que você consiga colocá-la em prática e testar seus resultados. Uma empresa de sucesso é uma combinação de ideia inovadora, um excelente empreendedor, ótima execução, disponibilidade de capital e uma pitada de sorte.

Para finalizar, uma dica: quando você enviar seu pitch a um investidor ou potencial cliente, tente evitar a palavra "inovador" ao descrever seu produto ou serviço. Relate seus diferenciais e características, e deixe para quem lê ou ouve você decidir sobre a inovação.

Quais impostos as empresas de e-commerce devem pagar?

Quais impostos as empresas de e-commerce devem pagar?
Respondido por Alexandre Galhardo, especialista em tributos

São Paulo - O crescimento incontestável do comércio eletrônico propicia a realização das mais diversas operações com conteúdo econômico, que agregam valor no processo de circulação de bens e prestação de serviços, não mais atrelado necessariamente às características físicas das coisas. Tais características pressupõem a tributação mediante impostos.
Nessas atividades devemos fazer a distinção entre as lojas virtuais que compram produtos e revendem através da internet, as prestadoras de serviço e aquelas em que o e-commerce é tratado como mais um canal de venda disponibilizado pelo fabricante, distribuidor ou varejista.
Para definição do tipo de tributação no e-commerce, devemos fazer o exercício de equiparar a loja virtual a uma loja física. No caso em uma loja virtual compra mercadoria para revender, os tributos incidentes são ICMS nas vendas destinadas à pessoa física ou a pessoa jurídica não contribuinte do ICMS, usar a alíquota do estado onde está estabelecida a loja virtual, independente da localidade do comprador.
Já nas vendas destinadas às pessoas jurídicas contribuinte do ICMS, usar a alíquota interestadual. Paga-se ainda ICMS substituto quando devido, PIS e COFINS sobre o faturamento e IRPJ e CSLL sobre o resultado operacional.
Para a loja virtual é apenas mais um canal de venda do fabricante, distribuidor ou varejista pagam-se os mesmos tributos do caso acima, com o acréscimo de IPI quando se tratar de fabricante ou importador.
Em uma loja virtual prestadora de serviço, os tributos incidentes na operação são ISS, PIS e COFINS sobre o serviço prestado, IRPJ e CSLL sobre o resultado operacional e, dependendo do tipo de prestação de serviço, poderá ter a retenção na fonte de ISS, PIS, COFINS, CSLL e IRPJ.
É importante lembrar que para qualquer operação comercial realizada via e-commerce é obrigatório emitir a nota fiscal eletrônica.

Quais são as vantagens de investir em patrocínios?

Quais são as vantagens de investir em patrocínios?
Respondido por Daniela Khauaja, especialista em marketing

São Paulo – Na semana de um grande concerto como o do U2, em São Paulo, que conta com o patrocínio de diversas marcas interessadas em se aproximar do imenso e eclético público apaixonado pela banda, cabe a pergunta: quais são as vantagens de investir em patrocínios?
É fato que eventos grandes são mais propensos a serem patrocinados por empresas grandes. Mesmo assim, o patrocínio é uma forma de comunicação relacionada à construção da imagem da marca por meio da associação com outra marca já estabelecida. Portanto, a regra número 1 é certificar-se da adequação da imagem pretendida com a imagem da marca patrocinada.
Os patrocínios mais comuns são eventos esportivos, culturais ou atividades sociais. A maioria desses eventos não tem a grandeza de um concerto como o do U2, e pode ser patrocinada por marcas de pequenas e médias empresas.
É importante conhecer o organizador do evento. Como muitas vezes o nome da empresa organizadora não é de conhecimento do público em geral, quando algo não funciona bem, as pessoas tendem a culpar as marcas patrocinadoras.
A maioria dos patrocínios gera publicidade para a marca. Além da visibilidade gerada pela propaganda do evento, quando ele é comentado na mídia, as marcas patrocinadas costumam aparecer, o que é chamado de “mídia espontânea”.
O patrocínio é eficaz para agregar novas associações para as marcas. O investimento em algumas modalidades esportivas pode transmitir dinamismo para a marca, outros – como esgrima ou equitação – pode transmitir exclusividade, ou até luxo. Além disso, quando feito com consistência, o patrocínio pode se tornar parte da vida das pessoas, é só lembrar dos eventos culturais patrocinados pelas marcas de cigarro nas décadas de 1980 e 1990.
Para selecionar um patrocínio, verifique se o evento se ajusta à imagem da marca, vai beneficiar essa imagem, oferece uma grande possibilidade de alcançar o público desejado, é geograficamente adequado, já foi patrocinado pela concorrência, tem muitos patrocinadores (nada mais terrível do que ser uma marca dentre outras 50 patrocinadoras) e, enfim, se é economicamente viável.

J’Adore, da Dior, é o perfume mais vendido no Brasil

Rio de Janeiro - A LVMH comemora os resultados da Dior no Brasil. Segundo um levantamento da Segmenta, empresa que audita o mercado de perfumaria, a marca francesa atingiu a liderança em vendas em 2010, nos setores de perfumes, cosméticos e tratamento. Por três anos consecutivos, a fragrância feminina J’Adore é a mais comercializada no país.
No último ano, o principal investimento da Dior foram os espaços de beleza personalizados dentro de pontos de venda, em capitais como São Paulo, Brasília, Natal e Salvador.
Para 2011, serão lançadas ações com foco no estado de São Paulo e em Fortaleza. Nos espaços personalizados, a marca conta com consultoras treinadas para atender e informar sobre os produtos. Ainda este ano, a Dior também aposta em uma equipe de maquiadores, esteticistas e especialistas em fragrância para apresentar os lançamentos de linhas como Miss Dior Cherie e Addict.

Pesquisa detalha mapa do marketing digital

São Paulo - Levantamento da Pesquisa Marketing Visão 360º, realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com a TNS Research International, aponta que 90% das empresas no país realizam algum tipo de ação de marketing digital.
E-mail marketing lidera o ranking, é a ação mais realizada pelas empresas, presente em 80% delas, seguido por redes sociais com 67%, Links Patrocinados com 53% e anúncios em sites segmentados, com 45%.
A edição 2010 da pesquisa entrevistou 372 profissionais das áreas de marketing e planejamento de empresas nacionais e multinacionais dos setores de serviços, varejo, agência de publicidade, bens de consumo, consultorias, agência digital e bens duráveis. 85% dessas empresas são brasileiras e 54% são de pequeno porte.
Para Walter Sabini Junior, CEO da VIRID Interatividade Digital, empresa especializada em envio e gestão de email marketing, a pesquisa reitera a notoriedade do email marketing no planejamento de marketing das companhias.
“Trabalhamos com email marketing desde 2006 e pudemos acompanhar toda a evolução desse canal, enfatizando a importância das boas práticas e da relevância de conteúdo. Formamos empresas em relação ao aculturamento no bom relacionamento digital que deve existir e o email marketing caminha rumo à consolidação. A pesquisa foi fiel a um objetivo que buscávamos e comprova a efetividade das ações digitais por esse meio”, explica Sabini.
 “O e-mail marketing continua sendo a ferramenta mais importante dentro do marketing digital, mesmo com todo o potencial das estratégias SEO e SEM e de mídias sociais. É uma ação certa de que o usuário irá receber a propaganda, e ao menos passar o olho por ela. Pode ser que algo interesse momentaneamente, ou que lhe venha à memória algum tempo mais tarde”, afirma Bruno Mello, editor executivo do Mundo do Marketing.
As redes sociais, SEM e SEO
Cerca de 66% das empresas estão presentes com ações de marketing nas redes sociais. 92% delas utilizam o Twitter, 69% estão presentes no Facebook e 58% no Orkut. Além disso, da parcela das empresas que não utilizam as redes sociais, 64% entrarão a partir de 2011.
“As ações interativas ganham cada vez mais importância nas estratégias digitais das empresas, uma vez que notamos grande parte delas investindo em ações nas redes sociais. Como o brasileiro utiliza muito as redes sociais, é um caminho natural para as empresas. As redes sociais estão sendo usadas não apenas como plataforma para realização das ações, mas também para monitorar o que está sendo falado na rede sobre as marcas”, completa Bruno Mello.
No campo da otimização em buscadores, as ações de marketing consideradas mais efetivas são as campanhas SEM (Search Engine Marketing) com 51%, seguidas por SEO (Search Engine Optimization) com 47% e Links Patrocinados, com 39%.
O futuro do mobile marketing
As ações de mobile marketing prometem ganhar mercado em 2011. Em fase de desenvolvimento, somente 22% das empresas realizaram alguma ação em 2010. Porém, a expectativa é que 54% das empresas devam usar a ferramenta esse ano.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Proteste reprova sete marcas de frozen yogurt

Rio de Janeiro - Em um teste realizado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), das oito marcas de frozen yogurt pesquisadas em São Paulo, apenas uma, a Yogen Früz, pode ser classificada como iogurte.
Os produtos da Yogolove, Yoggi, Yogoberry,Yoforia,Tutti Frutti Frozen Yogurt e Bendita Fruta não continham a quantidade necessária de bactérias por grama para fazerem parte da categoria e deveriam apenas ser considerados sorvetes à base de iogurte. Já a Yogofresh, que segundo o teste não apresentou o laticínio em sua constituição, deve ser classificada como sorvete.
Como o Brasil não possui ainda uma legislação específica para os frozen yogurts, o critério utilizado no teste foi a regulamentação de laticínios do Ministério da Agricultura.
A investigação começou com a denúncia de um consumidor no fim de 2010, que deu origem a um inquérito civil, ratificado pela análise da Proteste, que confirmou o posicionamento abusivo das empresas.
As marcas foram convocadas a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e se comprometerem a fornecer informações nutricionais sobre a constituição dos produtos. As empresas que não cumprirem as medidas estão sujeitas à ação civil pública e multas.

Cobiçado por grandes times, Ganso é o novo garoto-propaganda da Samsung

São Paulo - O futebol do meia Paulo Henrique Ganso está sendo cobiçado por vários times brasileiros e pelo futebol europeu, porém não é só dentro das quatro linhas que o jogador do Santos faz sucesso.
Fora de campo, a Samsung acabou de anunciar o meia como novo garoto-propaganda da marca até o final de 2014. O objetivo do acordo é aproveitar o bom momento de Ganso com o público.
O contrato inclui produtos da marca e bônus por convocação para seleção brasileira e por conquista pelo clube.

Google lucra US$ 2,298 bilhões entre janeiro e março

Los Angeles - A Google obteve lucro líquido de US$ 2,298 bilhões entre janeiro e março de 2011, 17,5% a mais que no mesmo período do ano passado, informou nesta quinta-feira a companhia.

Também no primeiro trimestre de 2011, o faturamento do gigante da internet foi de US$ 8,575 bilhões - 27% superior ao registrado na mesma época em 2010.
Ao todo, 69% das receitas da empresa foram provenientes dos sites propriedade da empresa e 28% vieram de programas externos, como o serviço de publicidade AdSense.
"Tivemos um grande trimestre", diz o diretor financeiro da Google, Patrick Pichette, em comunicado.
"Esses resultados demonstram o valor da busca e de seus anúncios para nossos usuários e clientes, bem como o potencial extraordinário de áreas como os destacados e o móvel. É claro que nossos investimentos passados foram cruciais para nosso êxito atual", comenta Pichette.
A Google informou também que os custos por "clique" nos anúncios subiram 8% com relação ao mesmo período de 2010, mas caíram 1% a respeito do trimestre outubro-dezembro.
O faturamento por "clique", gerado pelas visitas dos usuários nos anúncios contratados pelo buscador Google, teve crescimento anualizado de 18% e seu valor subiu 4% na comparação entre os trimestres.

 

Robô substitui saco de areia em treinos de luta

São Paulo - O saco de areia pode estar com os dias contados nas academias de luta. O inventor australiano Kris Tressider criou o Punching Pro, um robô que simula ataques e defesas. Antes do equipamento, a interação no combate só era possível com um oponente de carne e osso - algo que nem sempre acaba bem.
O sparring robótico pode ser programado para diversos níveis de dificuldade. Também é possível treinar apenas movimentos de ataque, ou de defesa, ou, ainda, um combate completo. Cada combate pode ser cronometrado e dividido em rounds.
Tressider garante que, apesar de ser um equipamento de luta, os materiais foram escolhidos para não machucar o praticante de artes marciais. Além disso, é possível calibrar a força dos golpes do boneco para evitar ferimentos.

Receita de publicidade na Internet nos EUA tem recorde em 2010

Nova York  - A receita obtida com publicidade na Internet nos Estados Unidos saltou 15 por cento para 26 bilhões de dólares em 2010, registrando um recorde e provando que mais companhias estão abrindo seus cofres para atingir as pessoas por meio da Internet.
Os novos dados, divulgados nesta quarta-feira pelo Escritório de Publicidade Interativa (IAB, na sigla em inglês) e pela PricewaterhouseCoopers também apontou crescimento recorde na receita com anúncios online no quarto trimestre de 2010, com alta de 16 por cento para 7,5 bilhões de dólares.
"Agora temos cinco trimestres consecutivos de crescimento desde que a grande recessão afetou a publicidade interativa, em 2009", afirmou a vice-presidente sênior de serviços no IAB, Sherrill Mane, em comunicado.
O relatório revelou que a forma de publicidade mais popular são os anúncios nas buscas, que representam 46 por cento da receita e saltaram 12 por cento desde 2009.
A publicidade em vídeos digitais representou 5 por cento do total de dólares gastos com publicidade online em 2010, ou 1,4 bilhão de dólares. A exibição de publicidade, que também inclui vídeos, saltou 24 por cento para quase 10 bilhões de dólares no ano passado.
A forma de publicidade com maior crescimento em 2010 foi o patrocínio, que saltou 88 por cento para 718 milhões de dólares.
"Mais tempo gasto online, especialmente com o aumento do uso de vídeos digitais e redes sociais certamente ajudou a motivar o crescimento continuado", disse David Silverman, parceiro da PricewaterhouseCoopers, em comunicado.

Para PayPal, Brasil é prioridade

São Paulo - Desde que foi criada, em 1998, a empresa de pagamento eletrônico PayPal expande suas operações para fora dos Estados Unidos com o objetivo de dominar o comércio eletrônico mundial. Atraída pelo forte crescimento do mercado brasileiro, a empresa chegou ao país no ano passado e, nesta semana, seu presidente mundial, John Donahoe, está no país em sua primeira visita como executivo do grupo – que inclui também o eBay, a maior empresa de comércio eletrônico do mundo. E ele avisa: “Se houver uma empresa (de tecnologia) que desperte nossa atenção e possa melhorar nosso negócio, temos 8 bilhões de dólares em caixa para comprar”.
O interesse do grupo pelo Brasil não veio do nada. Em 2010, as vendas no varejo eletrônico cresceram 40% - maior alta registrada no mundo para o setor. Para os próximos cinco anos, a expectativa é de que o mercado cresça 30% anualmente. “Trata-se de um cenário de crescimento que não se vê em outro local, o que fez com que a empresa colocasse o Brasil como prioridade em seus negócios”, afirma Mario Mello, presidente da PayPal no Brasil.
Quando se fala em prioridade, não significa que a companhia tenha a intenção de transformar o país em seu principal mercado – posição ocupada indubitavelmente pelos Estados Unidos. A realidade é que, segundo Mello, todas as forças estratégicas estarão voltadas para fortalecer as operações no Brasil, enquanto o comércio eletrônico por aqui ainda não atingiu um nível de maturidade. “Pode parecer presunção, mas fornecemos um método de pagamento simples, rápido e seguro, e é disso que as pessoas precisam”, afirma o executivo.
No que se refere à rapidez, Mello explica que, ao utilizar o PayPal na hora de comprar pela internet, os usuários não precisam preencher uma dezena de lacunas de informações em cada site. “Basta inserir o login e senha e comprar, sem que as informações financeiras sejam colocadas em local algum. Elas ficam armazenadas no sistema do PayPal no momento em que o usuário se cadastra conosco”, conta o executivo.
A segurança das compras é garantida pelo certificado Payment Card Industry (PCI). Segundo Mello, se alguma compra for feita por qualquer pessoa que não seja o próprio usuário, a empresa tem por política ressarcir o valor total do débito. “É a nossa tecnologia que está em jogo, e nós acreditamos nela. Por isso oferecemos esse serviço”, diz.
Para comprovar a força da artilharia da empresa, que já conta com mais de 2,5 milhões de usuários brasileiros, John Donahoe fez uma demonstração na qual, com apenas três cliques, conseguiu comprar um produto pelo eBay no Brasil e mandá-lo para sua casa, em São Francisco, utilizando o pagamento via PayPal, em um aplicativo de smartphone. “Não tem porque essa ferramenta não dar certo no Brasil. Aliás, já está dando. Vamos até expandir a equipe de 20 para 100 pessoas”, afirma Donahoe.
Inicialmente, o PayPall utilizará os cartões de bandeira Visa e Mastercard para viabilizar as compras. Mas, a intenção da empresa é criar um mecanismo de débito em conta-corrente que evitaria as taxas retidas pelas operadoras de cartões.
Em entrevista ao site de VEJA, John Donahoe avalia as perspectivas do mercado brasileiro e aposta no crescimento da América Latina nas transações via aparelho celular.
Apesar de as compras online se desenvolverem, o mercado de pagamentos via celular ainda é incipiente. Isso é um desafio para a empresa no país?
Não, pois nosso foco é crescer em todo o mercado de internet – e não somente em pagamento móvel. Pouco a pouco as compras por esse meio vão se integrar ao cotidiano das pessoas, assim como as feitas pelo computador. Nos Estados Unidos, por exemplo, é possível reconhecer o preço de um produto apenas aproximando o celular ao código de barras. Depois, o cliente consegue automaticamente comparar o preço com o de outras lojas e fazer uma melhor decisão de compra. E isso deverá ser feito no Brasil em breve, da forma rápida com a qual as coisas estão indo.
Há algum interesse do grupo em adquirir empresas brasileiras de compras coletivas?
A princípio não. Nós já prestamos serviço para essas empresas por meio do PayPal, facilitamos o negócio delas e geramos vendas. Então, não teria porque entrarmos nesse tipo de varejo também. Já temos o eBay, que é o maior do mundo.
Existe algum outro formato de varejo online que deve suceder o eBay ou até mesmo esses sites de compra coletiva?
Creio que aparecerão inúmeros, mas que não irão substituir nada. No eBay, por exemplo, nós fizemos algumas vendas de cupons do Group On e tivemos milhares de usuários que compraram. Ou seja, fizemos uma parceria com esse tipo de loja. Então acredito que há espaço para todos os formatos – mas, obviamente, não para todas as empresas.
Adquirir empresas de tecnologia no Brasil é um plano?
Nosso foco está voltado para o crescimento do PayPal, mas estamos de olho em oportunidades. Se houver uma empresa que desperte nossa atenção e possa melhorar nosso negócio, temos 8 bilhões de dólares em caixa para comprar.

Itaú vai fortalecer presença na baixa renda, com banco Carrefour

São Paulo – Com a aquisição de 49% do banco Carrefour, o Itaú planeja aumentar sua presença no segmento de baixa renda. “Queremos reforçar nossa penetração nas classes C, D e E”, disse Rogério Calderón, diretor corporativo de controladoria do Itaú Unibanco, nesta quinta-feira (14/4), em teleconferência com jornalistas.
Desde 2009, o crescimento da economia brasileira  vem dando fôlego à baixa renda no país. A classe C, por exemplo, - formada por famílias com uma faixa de renda média mensal de 1.100 reais a 4.800 reais - já soma mais de 90 milhões de pessoas. “E é nesse público que o Itaú está de olho”, afirmou Roberto Oliveira, professor do núcleo de varejo da ESPM.
Mesmo com os anúncios constantes do governo, que visa restringir o consumo para conter a inflação, o Itaú está confiante que o mercado continue a crescer a taxas bem elevadas. “Esperamos um crescimento de 15% no segmento de crédito para consumo, neste ano”, afirmou Calderón.
Segundo o especialista, a sinergia entre as duas instituições devem elevar, no curto prazo, tanto o número de contas e a carteira de crédito do banco Carrefour. “O número de clientes deve passar de 7,7 milhões para 15 milhões e a carteira de crédito subir de 2,3 bilhões de reais para 3 bilhões de reais”, afirmou Oliveira.
O impulso, de acordo com o especialista, está relacionado à imagem positiva do Itaú, que deve atrair mais consumidores. “O cliente tem muito a ganhar com a aquisição, principalmente, no que se refere ao atendimento. O Carrefour está acostumado a vender arroz e feijão e não serviços bancários ”, disse Oliveira.

Publicidade mundial crescerá 4,2% em 2011


São Paulo - O investimento mundial no setor publicitário vai aumentar 4,2% em 2011, indica pesquisa da consultoria ZenithOptimedia. Estimativas do final do ano passado previam um aumento de 4,6%, mas a porcentagem sofreu diminuição devido à turbulência política no Egito, juntamente com o terremoto e suas consequências no Japão. Esses fatores representaram perda de 2,4 bilhões dólares nos investimentos em publicidade este ano.
Os mercados em desenvolvimento, definidos pela ZenithOptimedia como aqueles que estão fora da América do Norte, Europa Ocidental e Japão, vão aumentar a verba no mercado global de 30,9% em 2010 para 35,1% em 2013.
China, Rússia e Brasil serão os grandes beneficiados. A China, de acordo com a agência de mídia que realizou a pesquisa, vai superar a Alemanha e se tornará o terceiro mercado publicitário até 2013, atrás do Japão.
O Brasil deve ultrapassar a França e se tornar o sexto maior do mundo neste ramo em 2011. Já os Estados Unidos devem crescer 2,5% no próximo ano. O investimento será de 151 bilhões de dólares em grandes meios de comunicação (exceto mala direta, relações públicas ou eventos), enquanto o Japão deverá crescer apenas 0,7% e o Oriente Médio 0,1%.
Relatórios demonstram que atualmente os gastos com publicidade na TV correspondem às maiores fatias de investimentos mundiais no setor. Em 2013, a mídia representará 41,7% da verba e um dos maiores atrativos são os canais digitais.

Hábitos de consumo feminino são rastreados em pesquisa

São Paulo - Para comemorar seus 30 anos de fundação, a rede de franquias de clínicas de estética facial e corporal Onodera lança o resultado da pesquisa “A Beleza da Mulher Brasileira”, com cerca de 3.500 entrevistadas das classes A, B e C, entre 18 e 60 anos.
A Onodera contratou a Sophia Mind, empresas de pesquisa sobre o universo feminino, que ouviu as opiniões e tabulou preferências. Em relação a satisfação com o corpo, 92% das mulheres acreditam que outras pessoas reparam em seus defeitos físicos. Apenas 8% estão totalmente satisfeitas.  As duas partes que mais incomodam são: a barriga (69%), os seios (46%) e, em terceiro lugar, os glúteos (26%).
Do total, 53% das mulheres consideram que estão acima do peso ideal, 29%  delas gostariam de fazer algo diferente nos cabelos.
Entre os maiores temores da mulher em relação à beleza estão: medo de engordar, em primeiro lugar (36%), sinais do tempo (17%) e flacidez (13%).
Os momentos em que os “defeitos” mais atrapalham envolvem o relacionamento com os homens: relacionamento com parceiro, sexo ou conquista. Comparando as classes sociais, as mulheres da classe AB gostam mais de seus cabelos, enquanto as da classe C têm preferência pela boca, seios e bumbum.
Os defeitos e insatisfações com o corpo atrapalham mais a classe AB do que a classe C.
Entre os produtos de beleza mais consumidos, foram apontados, por ordem de importância: produtos para cabelo, perfume, hidratante, batom, produtos antiidade e maquiagem.
 Dentre as mulheres que já fizeram tratamentos estéticos, os mais populares são drenagem e massagens (corporais) e limpeza de pele (facial). A esfoliação foi feita por 36% das mulheres tanto no corpo, quanto no rosto.
Os tratamentos já realizados pelas mulheres por ordemMulher de importância são: drenagem (60%); massagem (60%), esfoliação corporal (36%), manta térmica (16%) e tratamentos com ultrassom (15%).
As clínicas de estética são os estabelecimentos mais utilizados para esses tipos de tratamentos (34%). Salões de beleza (26%) e consultórios médicos (17%) também são frequentados.
A maioria (88%) acredita que beleza envolve também características pessoais. As mais mencionadas são auto-estima (32%), se sentir bem consigo mesmas (30%) e saúde (14%).  As características pessoais são mais importantes do que as físicas para 55% das mulheres.
A beleza influencia nas relações do dia a dia das mulheres, com o marido ou parceiro, colegas do ambiente de trabalho ou relações profissionais, amizades e com os filhos em 98% dos casos. Para este tipo de relação, as maiores preocupações são emagrecer (25%), estar bem disposta (24%) e eliminar gordura localizada (16%)
Do total, 97% acredita que sua relação profissional sofre algum tipo de interferência quando algum aspecto de beleza ou bem estar não está bem. Nesse caso, as maiores preocupações são: estar bem disposta (28%), bem vestida (18%) e emagrecer (13%).
Para 88% das mulheres suas relações de amizade sofrem interferências relacionadas a beleza e o bem estar: 18% querem estar bem dispostas; 17% querem parecer simpáticas; 14% desejam emagrecer (para serem melhor aceitas no grupo).

Que estratégias dão certo para a classe C?

Rio de Janeiro - Muito se fala sobre o consumidor emergente, mas poucas empresas conseguiram entender os seus valores, desejos e necessidades. A baixa renda não compra mais apenas o que é necessário, mas também mostra interesse em adquirir produtos e serviços aspiracionais. O que antes era um sonho distante passou a ser visto como uma meta ao alcance de todos e, por isso, o esforço para obter o desejado é maior. Esta é a oportunidade para as empresas que souberem direcionar seu foco para este público.
Mas, afinal, o que funciona para a classe C? Na hora de comprar, há características que não mudam. A principal é a preferência por produtos reconhecidos como de qualidade. Cada vez mais, o cliente da baixa renda é fiel a marcas que transmitam segurança, para não correr o risco de investir o orçamento apertado de forma errada. Para os emergentes, no entanto, consumir vai além. É sentir-se incluído, ter a chance de esquecer o passado de pobreza e vislumbrar um futuro promissor.
“Quando compra um computador, o consumidor emergente está dando para o filho a chance de ter uma vida melhor. Para a mulher, o investimento em produtos de beleza aumenta a possibilidade de dar certo no mercado profissional. Os momentos de consumo são momentos de celebração”, explica Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisas Data Popular.
Compras compartilhadas
Conquistar este cliente não é fácil. É necessário entrar no universo da baixa renda, entender seus valores e falar sua língua. Há particularidades da base da pirâmide que as companhias precisam aprender para desenvolver sua estratégia de forma adequada. Uma delas é o hábito de compra compartilhada. Mais do que qualquer outro consumidor, o emergente costuma se juntar a parentes e amigos para conseguir preços mais baixos, seja no supermercado atacadista ou na loja de material escolar.
De acordo com um levantamento do Data Popular, 39% dos entrevistados das classes C e D participaram de alguma compra compartilhada no período de um mês, enquanto na AB o número cai para 10%. O resultado representa uma chance para os sites de compra coletiva que desejam atrair estes consumidores, cada vez mais conectados.
Outra característica presente no comportamento de compra da base da pirâmide é a propensão a contratos informais. Ainda de acordo com a pesquisa, 47% dos consumidores das classes C e D emprestaram o cartão de crédito para amigos ou parentes. Na classe AB, esse número cai para apenas 3%. Já o hábito de comprar fiado é comum para 72% das classes C e D, contra 6% da AB.
“É difícil concorrer. As empresas devem investir em mecanismos de crédito próprio e vantagens competitivas para quem compra com os seus meios de pagamento. Mas a tendência é que o consumidor emergente continue usando os dois meios”, acredita o sócio-diretor do Data Popular.

Ampro vai orientar licitações das Olimpíadas do Rio

São Paulo - A Ampro (Associação Brasileira de Marketing Promocional) aceitou o comvite formulado pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 para orientar os rituais de  concorrência para contratação de agências especializadas em ações promocionais relacionadas aos jogos.
A entidade, como enfatiza o presidente Guilherme de Almeida Prado, sócio da agência Plano 1, "vai discutir o melhor modelo para os eventos corporativos".
“Como a maior entidade que representa as empresas deste setor no país, a Ampro pode contribuir com sua visão do mercado e, principalmente, evitar os erros frequentes que ocorrem em concorrências”, destacou Almeida Prado, que apresentou ao comitê o Guia de Seleção de Agências de Marketing Promocional, editado em parceria com a ABA –(Associação Brasileira dos Anunciantes).

Os 30 maiores anunciantes do Brasil em 2010

Ranking do Ibope Monitor dos maiores investimentos em publicidade no Brasil no ano passado
king do Ibope Monitor dos maiores investimentos em publicidade no Brasil no ano passado
Anunciante Janeiro a Dezembro 2010 Janeiro a Dezembro 2009

Valor do investimento (R$)
Posição
Valor do investimento (R$)
Posição
Casas Bahia
3.095.281

1
3.059.239
1
Unilever Brasil
1.930.001
2
1.941.632
2
Hyundai CAOA
1.324.532
3
744.504
5
Ambev
1.241.776
4
914.580
3
Caixa (GFC)
980.808
5
847.500
4
Bradesco
926.195
6
735.412
7
Fiat
876.904
7
737.947
6
Reckitt Benckiser
830.084
8
460.429
16
Procter & Gamble
734.267
9
372.654
24
Volkswagen
702.970
10
485.956
14
Petrobras (GFC)
663.488
11
546.736
11
Cervejaria Petrópolis
659.327
12
397.799
22
Grupo Pão de Açúcar
649.518
13
421.425
20
Ford
627.149
14
557.021
10
General Motors
607.303
15
508.018
12
VIVO
589.156
16
456.328
17
Itaú
577.914
17
415.494
21
Coca-Cola
575.619
18
492.906
13
TIM Brasil
566.452
19
577.903
9
Colgate Palmolive
566.324
20
431.011
19
Peugeot Citroen
539.976
21
368.288
25
Hypermarcas
526.496
22
682.147
8
L'Oréal
444.060
23
287.420
*
TIM We
442.345
24
68.784
*
Banco do Brasil (GFC)
433.566
25
333.711
27
Danone
421.756
26
464.430
15
Claro
401.998
27
452.736
18
Renault do Brasil
385.467
28
253.387
*
Oi
375.497
29
285.713
*
Kia Motors
371.545
30
269.674
*

domingo, 10 de abril de 2011

Promoções ganham popularidade em redes sociais

A expansão do Facebook e do Twitter e a popularidade do Orkut no Brasil levam as empresas a apostarem cada vez mais em promoções nas redes sociais. É o caso de marcas como Pizza Hut, Sunny Brinquedos e Taeq, que investem nestes canais para estreitar os laços com seus consumidores e oferecer produtos e serviços de forma diferenciada.
Entre os principais canais, o Orkut ainda é a rede mais acessada pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ibope em novembro de 2010, 91% dos entrevistados disseram ter uma conta no site de relacionamentos, enquanto o Facebook e o Twitter aparecem com 14% e 13%, respectivamente. Para as marcas, no entanto, o Orkut ainda não oferece ferramentas suficientes para o desenvolvimento de promoções.
 “O que dificulta é que o Orkut está muito mal preparado. No Facebook é possível customizar, usar vários tipos de aplicativos, diferentes formatos, o sistema foi desenhado para isso. No Orkut, a marca não pode ter seu espaço. Não há diferença entre uma comunidade oficial e uma não oficial, por exemplo”, diz Roberto Groismann, sócio-diretor da Agência Digital F.biz.
Amostras de shampoo no Twitter
Para concorrer com o Twitter e o Facebook, nesta última semana, o Orkut iniciou testes para a primeira comunidade de marca, estreando com a Nike. A ideia é oferecer a ferramenta a outras empresas no primeiro semestre desse ano. “O Orkut conta com a vantagem da grande população em relação às demais redes, o que pode dar certo”, acrescenta o sócio-diretor da F.biz.
 Entre os casos de sucesso da agência está o case da Seda, que distribuiu amostras de seus produtos para usuários do Facebook e do Twitter. O objetivo da ação era oferecer o produto ideal para cada tipo de cabelo. “Se alguém comentava no Twitter que o cabelo acordou ruim, identificávamos o tipo pela foto e sugeríamos o produto. Em seguida, a pessoa fazia o pedido pelo site e recebia o shampoo em casa”, explica Groismann.
A Sunny Brinquedos, que detém os direitos do Playmobil no Brasil, também investe nas redes sociais. A página da marca no Twitter promove ações que premiam seus seguidores com produtos da marca. A “Caça ao Playmobil”, realizada em julho de 2010, ilustra o sucesso desse tipo de ação. O número de seguidores da Sunny na rede social aumentou em 52%.
O objetivo da caça era tirar uma foto de um boneco gigante escondido em algum ponto de São Paulo e, para ajudar na busca, uma dica foi enviada pelo Twitter. “A ideia era trazer as pessoas do mundo virtual para o real, fazendo com que elas também se envolvessem fora da página online”, diz Sharon Czitrom, Diretora de Comunicação da Sunny.
Ações integram online e offline
Para este ano, a empresa pretende seguir com as promoções nas redes sociais e já conta com um planejamento. A ideia é envolver adultos e crianças em uma mesma ação a partir do Twitter, com foco no Playmobil. “A iniciativa conta com duas frentes, cada uma com sua linguagem. As crianças desenharão algo relacionado ao produto, enquanto os adultos deverão criar um cenário, com o mesmo tema, e tirar uma foto. Em seguida, eles postarão no Twitter e o melhor será um Wallpaper”, explica Sharon.

Já a Pizza Hut São Paulo estreou nas redes sociais em uma ação nacional em parceria com o cream cheese Philadelphia. A rede de restaurantes acreditou no poder de divulgação das plataformas virtuais para apresentar as novas receitas, disponíveis no cardápio até fevereiro. A marca ainda não faz promoções, mas já entendeu que não pode ficar fora desse universo e iniciará sua presença nas redes sociais em 2011.
“Nosso objetivo é entrar no Orkut e no Facebook. A ideia é casar o planejamento de Marketing com as redes sociais e todas as ações contarão com inserções nessas páginas. Hoje não tem como ficar de fora, se demorarmos mais seis meses estaremos atrasados”, afirma Cacá Salles, Gerente de Marketing da rede paulista.
Promoções sugerem novos produtos
Por enquanto, os investimentos da Pizza Hut São Paulo estão concentrados em outra mídia, o celular. No fim de 2010, a empresa lançou um aplicativo para iPhone que possibilita fazer pedidos nos restaurantes da capital paulista. O objetivo é oferecer ao consumidor comodidade e rapidez. A ferramenta já é utilizada nos Estados Unidos e mais de um milhão de pizzas foram comercializadas pelo celular em um ano. No Brasil, a recém chegada ferramenta conta com mais de 1.200 downloads em menos de um mês. A expectativa é que as vendas delivery aumentem em 35% até o fim de 2011.
Enquanto a Pizza Hut São Paulo não chega efetivamente às redes sociais, a empresa no Rio Grande do Sul investe em ações no Twitter. Entre as inserções feitas no ano de 2010 está o lançamento de uma pizza criada por um internauta. A ação consistia na sugestão de sabores com os ingredientes da escolha do consumidor, podendo entrar para o cardápio do restaurante.
 Para concorrer era preciso enviar para o perfil do restaurante na rede social o sabor da pizza. Em seguida, as cinco sugestões aprovadas pelos chefs foram para votação no site e a vencedora recebeu o nome de Pizza Twitter. O autor da novidade ganhou um jantar em um dos restaurantes da Pizza Hut. A ação mobilizou os internautas e a pizza campeã – que incluía carne bovina, carne suína, mussarela, orégano e molho barbecue – obteve 1746 votos na eleição. Cerca de 80 sugestões foram enviadas e mais de 3.500 votos foram distribuídos entre as cinco finalistas.
Atuando de forma semelhante à Pizza Hut POA, a Taeq realiza a ação “Do meu jeito”, no Facebook. A iniciativa também levará às prateleiras dos supermercados sabores de barrinha de ceral criados por consumidores. Os internautas participam enviando suas sugestões por meio da página da marca na rede social e uma comissão será responsável por selecionar 20 destas para testes entre os clientes. Em seguida, seis criações disputarão o voto popular pelo site da Taeq e as vencedoras serão comercializadas pelo Grupo Pão de Açucar.
 

Endomarketing: motivação e integração por resultados

Antes de implementar o endomarketing, empresas apuram desafios e resultados que podem ser obtidos em curto, médio e longo prazo. Adotar esta prática de forma eficiente, e como medir seus resultados, são questões existentes na elaboração de campanhas e ações cujo objetivo é envolver o funcionário com missão e marca.
Um dos desafios enfrentados por Carla Costa, Gerente de Planejamento da agência Fábrica Comunicação Dirigida, estava em motivar funcionários da Telefônica, que sentiam vergonha por trabalhar na empresa líder em reclamações no mercado. O desafio era fazer com que essa atitude virasse orgulho. Foi preciso padronizar setores e manter funcionários informados sobre a estratégia. "A idéia era de que o colaborador deveria ter vontade de trabalhar, gostar da empresa, sentir-se bem em estar ali apesar de saber que havia reclamação dos consumidores", diz Carla. "O endomarketing é hoje uma nova parte do sistema de comunicação das empresas, deixando de ser específico, sazonal, e passando a ter grande importância para o retorno planejado".
 Instituto Beleza Natural: treinamento e motivação constantes
A gerente alerta também para as mudanças ocorridas nesta área, lembrando que hoje o endomarketing é mais estratégico por estar dentro de um mix de ações. Empregados mais confiantes crescem profissionalmente e se mantêm integrados a todos os grupos em seu local de trabalho. A partir do desenvolvimento da campanha "Operação Sorriso", há 7 anos, a Fábrica não parou mais. A agência também realizou projetos de sucesso junto ao setor de seguros, ações para operadoras de callcenter e para o Hospital Albert Einstein, que inclui uma série de ações tanto para o corpo clínico quanto para a área administrativa, até o pessoal da limpeza.
Colhendo os frutos
Elisa Grabski, supervisora de marketing da Yaskawa Elétrico do Brasil, garante que um funcionário satisfeito gera um retorno admirável. "A primeira ação que deu origem ao programa foi o aniversário de um funcionário", diz Elisa. "Baixaram os índices de atrasos e faltas". Quanto ao relacionamento entre os setores, a supervisora completa: "Melhorou o dia-a-dia e o ambiente é muito bom entre nós".
É sabido que, às vezes, o problema de muitas empresas pode estar na falta de comunicação entre setores. Para Elisa, o endomarketing é fundamental na recuperação de situações como esta. Atividades com grupos, competições e eventos internos são formas de unir todas as áreas e grupos de setores diferentes em torno de um objetivo comum. Assim, a integração ocorre naturalmente e estimula a procura de soluções em conjunto.
Consumidor e empresa
O consultor Paulo Mendonça, da Ponto de Referência, salienta que a aplicação deste sistema baseado em transferência de informação, integração de áreas e compartilhamento de idéias gera fluxo contínuo de informações e pode ser feita de acordo com a necessidade de cada empresa. O trabalho, quando feito de forma pontual, esporadicamente, pode ser comparado à campanha de melhorias e assim perder o foco de atingir todos os setores.
O consultor diz ainda que, para o consumidor, a empresa deve oferecer o máximo em cordialidade, objetividade e segurança. "Empresas que implementaram o endomarketing ao dia-a-dia sabem que o funcionário em sintonia com os objetivos e metas, gera retorno rápido com relação ao público-alvo. Ele se torna mais importante que o cliente a partir do momento em que é o contato direto entre a empresa e o consumidor final".
Mãos à obra
O que mais acontece em campanhas de endomarketing é desafios de vendas. Porém, só isso não é suficiente para o Beleza Natural. “Nós oferecemos experiência e isso só vai acontecer se o profissional estiver conectado com a cultura da empresa. Por isso, o treinamento é fundamental”, afirma Leila Vélez – Sócia do Beleza Natural e coordenadora de marketing da emprensa.
Todo mês tem uma ação diferente de Endomarketing e incentivo. “Temos o Show Mais que é inspirado no Show do Milhão. Montamos um grande auditório, eu sou o Silvio Santos, tem diretor que são os universitários e os colaboradores, a placa. É exatamente um jogo de perguntas e respostas sobre nossos produtos e serviços, um evento maravilhoso porque todos se divertem e aprendem de forma lúdica”, explica Leila Vélez em entrevista ao Mundo do Marketing.

O segredo do sucesso de promoções inesquecíveis

Quem não se lembra dos bichinhos de pelúcia da Parmalat? Ou do ioiô, os Geloucos e os mini-craques da Coca-Cola? Do caminhão do Faustão? O “Dá Dá Dá” da Pepsi? Ou ainda o iPod no Palito da Kibon? Muitas dessas e outras promoções famosas foram realizadas ainda na década de 1990 e até hoje estão na memória dos consumidores. Elas fizeram as marcas se eternizarem com uma ligação emocional com o público e ainda servem de inspiração para outras empresas que tentam repetir, muitas vezes, em vão essa repercussão.
Os prêmios interessantes não foram os únicos atrativos que fizeram dessas ações promocionais verdadeiros cases de sucesso. Estudos para saber as expectativas e anseios dos consumidores, comunicação integrada com os valores das marcas, estratégias inovadoras e apelos emocionais são os principais ingredientes dessas fórmulas vencedoras.
“Toda promoção deve estar inserida no que a marca é. Se a ação for criada de forma inteligente, respeitando os valores da marca e dos consumidores, não tem porque não dar certo”, afirma Julio Moreira, Professor de Branding da Pós-Graduação em Comunicação da ESPM. Para o professor, esse foi um dos motivos pelos quais a promoção dos Mamíferos da Parmalat se tornou inesquecível. “Eles já tinham uma comunicação que utilizava os mamíferos e usavam o conceito antes de lançarem a promoção”, explica.
Promoções fazem Coca-Cola ser amada
É pensando nesses valores de marca que a Coca-Cola elabora suas promoções. “Não fazemos só por fazer. A ação tem que estar a favor da grande ideia que a marca quer comunicar, ela deve estar integrada com os nossos principais valores”, afirma Ana Paula Castello Branco, Diretora de Execução de Marketing da Coca-Cola Brasil.
 Anualmente a empresa realiza pesquisas que medem o “amor” dos consumidores pela marca em todo o mundo. O Brasil é o lugar onde é registrado o maior sentimento pela Coca-Cola. Para manter esse índice elevado,
realizar promoções se tornou essencial.  “A promoção é uma forma de estreitarmos o relacionamento com esses consumidores. Eles guardam um pedaço da Coca-Cola como parte de sua vida e isso é muito importante para manter o amor à marca”, afirma Ana em entrevista ao Mundo do Marketing. 
A Coca-Cola realiza pelo menos uma grande ação promocional por ano. Em época de eventos grandes como a Copa do Mundo, esta estratégia é maior. Neste contexto, a companhia já realizou campanhas inesquecíveis como as que deram Ioiôs, Mini-Craques (foto) ou Geloucos.
Mudança de hábitos
Essas promoções são um pouco diferente das que a Coca-cola realiza hoje. A distribuição de brindes não é mais o foco, mas sim a experiência de marca. “Uma coisa não exclui a outra. Depende do momento, do objetivo e até do que temos para oferecer para o consumidor”, afirma a executiva. A promoção da marca durante a Copa do Mundo desse ano levou torcedores para entrarem em um jogo junto com a seleção brasileira e fez com que eles criassem uma comemoração virtual para os gols da competição. As ações parecem ter dado certo, já que uma pesquisa colocou a marca entre as mais “amadas” da Copa do Mundo.
Mas essa não foi a única pesquisa realizada sobre a ações da companhia. A própria empresa monitora suas ações para saber o que os consumidores esperam e o que lembram. Segundo Ana Paula Castello, estudos mostram que 96% dos brasileiros se recordam de pelo menos uma promoção que a Coca-Cola realizou, enquanto 40% já participaram de alguma.
A Copa do Mundo é um dos eventos que mais permitem a criação de grandes promoções e adesão do consumidor. Um exemplo disso é a que tem o apresentador Faustão como garoto-propaganda. O Torpedão do Faustão uniu Tim, Claro, Vivo e Oi em uma ação que permitiu ao consumidor que comprasse um pacote de mensagens SMS concorresse a milhões de reais, carros e outros prêmios de altor valor.

 SMS no lugar do sorteio de cartas
Promoções que usam o SMS como forma de inscrição são comuns atualmente. Aqui no Brasil, a Pepsi foi uma das pioneiras em ações com essa ferramenta. Em 2005, a Se Liga no Celular, criada e executada pela Future Group, lançou o serviço no país. Mas foi só no ano seguinte, mais uma vez durante a Copa do Mundo, que o recurso se popularizou de vez. Com a famosa promoção “Dá Dá Dá”, a empresa mobilizou oito milhões de consumidores que enviaram cerca de 25 milhões de torpedos.
“O SMS incluiu a classe A, que antes quase não participava de promoções. Além disso, pesquisas nos mostram que os consumidores confiam mais em torpedos do que nas cartas”, analisa André Frota, Presidente e Fundador da Future Group. O executivo afirma também que a ação com o torpedo é mais eficaz para as empresas, já que, em muitos casos, para participar devem ser enviados códigos disponíveis em determinados produtos. “A empresa pode ter mais controle, sabendo que tipo de produto foi consumido, quando e onde”, explica Frota.
Mas a inovação não foi o único motivo do sucesso de “Dá Dá Dá”. Um conjunto de prêmios atraentes como alta quantia em dinheiro e um iPod por hora e, é claro, divulgação e comunicação bem alinhados, foram essenciais nesse processo. “Nossos materiais de divulgação criavam um envolvimento e uma grande expectativa de ganhar”, conta Frota. Todo esse material foi distribuído principalmente nos pontos de venda. “É na gôndola que você pode ter o último contato com o consumidor. Nesse momento você lembra a ele que das chances de ganhar”, afirma.
Pelúcias ainda despertam desejo?
A promoção da Parmalat que distribuiu mamíferos de pelúcia em 1996 está entre as mais famosas do Brasil. Lembrada até hoje, a iniciativa se tornou sinônimo de promoção bem sucedida no país e inspirou outras marcas a apostarem em formatos parecidos. Apesar de tentativas, às vezes até bem sucedidas, poucas ações conseguiram criar relações tão fortes com os consumidores quanto a da marca de laticínios.
“Foi uma campanha memorável. Os mamíferos já faziam parte da comunicação da marca, o público gostou e eles aproveitaram para lançar a promoção”, afirma Júlio Moreira, da ESPM. O momento e a comunicação alinhada com o posicionamento da marca distribuiu mais de 15 milhões de pelúcias, muito acima do um milhão e 200 mil que foram fabricados inicialmente. A ação fez com que o reconhecimento de mercado do leite da Parmalat passasse de 14% para 94% - segundo informações do estudo Porque Nós Somo Mamíferos! A Construção da Identidade Publicitária do Leite Parmalat e sua Relação com o Público Consumidor.
Promoções com pelúcias voltaram à moda esse ano. Primeiro foi a Gelateria da própria Parmalat, depois a Bauducco e em seguida a Nestlé. Embora todas tenham contado com grandes investimentos e expectativas, principalmente a da Nestlé que contou inicialmente com um “programa” que foi ao ar nos intervalos da novela Passione antes do lançamento da promoção – de forma parecida como a Parmalat lançou a sua na década de 1990 – nenhuma conseguiu o mesmo sucesso que a primeira.
Prêmio congelado no palito
“Por que esse sucesso não consegue ser repetido é a questão de um milhão de dólares. Se empresas como Unilever e Nestlé quiserem fazer promoções gigantescas elas fazem, mas talvez essa não seja uma necessidade no momento”, afirma Ivan Pinto, Professor da ESPM e Especialista em Branding. Para o profissional, hoje as empresas focam mais em ações de construção de marca no dia a dia e menos em ações tão grandiosas. “Grandes marcas continuam no coração dos consumidores sem ter que fazer tanto barulho. Não é obrigação do Marketing fazer algo grande”, explica o professor em entrevista ao Mundo do Marketing.
Por outro lado, realizar grandes promoções pode trazer muito reconhecimento para os profissionais que as criaram. É o caso da iPod no Palito, da Kibon. A iniciativa realizada em 2008 ficou marcada como uma das promoções mais inovadoras do Brasil. A ação foi uma releitura das promoções realizadas anualmente pela linha Fruttare da marca e com que as vendas crescessem 31% em relação à mesma estação do ano anterior.
A ação que trazia tocadores de música da Apple no lugar de sorvetes rendeu à Bullet, agência que criou a mecânica, dois Leões de Bronze no Festival de Cannes de 2008, os primeiros troféus brasileiros na categoria de Promo. Ao todo foram distribuídos de 10 mil iPods em 90 mil pontos de venda de todo o Brasil.

Coca-Cola Brasil impulsiona crescimento da marca no mundo

Operação brasileira aumentou vendas em 11% em 2010, enquanto desempenho global foi de 5%

A Coca-Cola comemora o crescimento de 11% nas vendas no Brasil em 2010 e um faturamento de R$ 17,7 bilhões. No período, apenas a marca Coca-Cola cresceu 12,5% e foi a principal responsável por contribuir com a expansão mundial. Os números são resultado do investimento em sustentabilidade, das ações de Marketing voltadas para a Copa do Mundo, do aumento de portfólio e da adaptação de embalagens com foco na classe C.

Comparado ao resultado global, o mercado brasileiro superou o desempenho mundial e da América Latina em mais do que o dobro. No último ano, tanto a Coca-Cola mundial quanto a divisão da América Latina cresceram 5%. Os investimentos do Sistema Coca-Cola Brasil também foram superiores aos R$ 2 bilhões esperados, atingindo R$ 2,2 bilhões. Com o desempenho, o Brasil garante a quarta posição no ranking de principais mercados, ficando atrás apenas de Estados Unidos, México e China. Para 2011, espera-se que sejam injetados R$ 2,5 bilhões na operação brasileira e, até 2014, a expectativa é que os investimentos totalizem R$ 11 bilhões, ante os R$ 6 bilhões investidos nos últimos cinco anos. “Prevemos para estes anos o maior nível de faturamento e vendas, acompanhando o maior nível de investimento já feito. Em 2010, o sistema brasileiro teve a melhor performance dos últimos 30 anos”, disse o Presidente da Coca-Cola Brasil, Xiemar Zarazúa (no centro da foto acima), durante a entrevista coletiva realizada ontem, dia 9, na sede da empresa, no Rio de Janeiro.

Para 2011, espera-se que sejam injetados R$ 2,5 bilhões na operação brasileira e, até 2014, a expectativa é que os investimentos totalizem R$ 11 bilhões, ante os R$ 6 bilhões investidos nos últimos cinco anos. “Prevemos para estes anos o maior nível de faturamento e vendas, acompanhando o maior nível de investimento já feito. Em 2010, o sistema brasileiro teve a melhor performance dos últimos 30 anos”, disse o Presidente da Coca-Cola Brasil, Xiemar Zarazúa (no centro da foto acima), durante a entrevista coletiva realizada ontem, dia 9, na sede da empresa, no Rio de Janeiro.
Copa impulsionou vendas
O faturamento brasileiro em 2010 é consequência da venda de 10,6 bilhões de litros de bebidas no período. Parte delas provavelmente impulsionada pelos investimentos da marca na Copa do Mundo de Futebol de 2010. A Coca-Cola contou com uma estratégia diferenciada durante sete meses, de fevereiro a julho, sob o tema “Comemore do seu jeito”. No período, o remix da música Wavin’ Flag (feita especialmente para o evento) do rapper sul-africano K’naan, com a banda Skank, por exemplo, teve mais de 1,2 milhão de downloads.
A plataforma também contou com ações promocionais que somaram cerca de 10 milhões de códigos de tampinhas enviados via SMS, além de eventos que reuniram 2,5 milhões de pessoas para assistirem aos jogos do mundial. Como resultado, no Brasil, a Coca-Cola foi a marca mais associada à Copa do Mundo, segundo uma pesquisa realizada pela Interbrands.
“Em 2010, alcançamos recorde de participação de mercado com a marca Coca-Cola”, explica Luciana Feres, Diretora de Marketing da empresa. Outro fator que contribuiu para a expansão foi o lançamento de produtos e o investimento em outras categorias. Hoje são mais de 150 marcas no portfólio presentes em um milhão de pontos de venda. No total, a empresa conta com 46 unidades industriais e 16 fabricantes regionais.
 Lançamentos para se aproximar do consumidor
Em maio do ano passado, a Coca-Cola lançou por aqui o isotônico Powerade, presente em mais de 70 países. Para ajudar a divulgação da novidade, o produto foi escolhido pela FIFA para a hidratação dos atletas durante a Copa. Outros lançamentos de 2010 foram a Coca-Cola Light Plus, primeiro refrigerante funcional do país, e a Linha Leão, com chá em saquinho, Ice Tea e Chá Branco pronto para beber. Com a expansão do portfólio nas sete categorias (sucos, águas, refrigerantes, isotônicos/hidrotônicos, chás, energéticos e bebidas lácteas), a Coca-Cola pode se aproximar mais ainda dos consumidores.
“Com o aumento do poder aquisitivo da Classe C, o brasileiro pode experimentar novas coisas. O refrigerante tem um papel importantíssimo nisso e o crescimento de todas as categorias também contribuiu. O nível de investimento nos permite ficar mais perto do consumidor e a estrutura de distribuição de vendas tem sido fundamental”, explica o Presidente da Coca-Cola Brasil.
Para conquistar os consumidores emergentes, a empresa entendeu que era importante manter a qualidade dos produtos e focou nas embalagens para oferecer a melhor relação custo-benefício. “Temos apostado muito na classe C com novas embalagens para cobrir todas as necessidades econômicas. Geramos fôlego adicional nas retornáveis (vidro e plástico) para reduzir o preço”, conta Zarazúa.
Sustentabilidade permeia o negócio
Outra forma de se aproximar dos consumidores e agregar valor à marca é contribuindo para a sustentabilidade, tanto econômica, quanto ambiental e social. Em 2010, foram gerados 53 mil empregos diretos e outros 500 mil indiretos com as ações da companhia. O ano passado também marcou a estreia da PlantBottle, a primeira garrafa PET parcialmente vegetal.
Já a clássica garrafa de vidro teve seu peso reduzido em 25%, possibilitando o transporte de mais unidades e, consequentemente, reduzindo o gasto de combustíveis. O mesmo aconteceu com o tamanho das tampinhas das embalagens PET, o que permitiu a fabricação de mais 120 milhões de embalagens no ano com a sobra.
A partir das parcerias com o Walmart e o Carrefour, a Coca-Cola mantém mais de 300 estações de reciclagem e apoia 130 cooperativas. Em 2010, a empresa também inovou inaugurando sua primeira fábrica verde e reduzindo o uso de água para 1,98 litro a cada litro de bebida produzida. Há 13 anos, a proporção era de cinco litros. “A visão de sustentabilidade é muito integrada à nossa visão de negócio. Não conseguimos mais seperar o que é investimento em sustentabilidade do restante”, explica o Vice-Presidente de Comunicação e Sustentabilidade Marco Simões.